sexta-feira, 15 de junho de 2012
Análise do poema "Idéias Íntimas"
O poema fala sobre a solidão que o autor sente na sua diária rotina e é nessa hora que o romantismo se mostra no poema, com sua dramaticidade e melancolismo na qual o autor vai relatando sua rotina. Por isso que o poema é considerado romantico.
Gabriela Pessoa e Marcela Barreto 9E
Antítese personificada
Antítese personificada
Antítese É a
aproximação de palavras ou expressões que exprimem idéias contrárias, adversas.
Personificação É a atribuição de características humanas a seres não-humanos.
ou seja a Antítese personificada é uma Antítese com características de personificação.
Beatriz Galieta e Beatriz Barreto 9e.
texto humorístico e texto satírico
O texto humorístico fala com um humor leve e claro, já o texto satírico fala de uma maneira pesada, contraria e requer o certo conhecimento do tema abordado e por não ser muito claro nem todos entendem. Beatriz Galieta e Beatriz Barreto 9e.
O poema "Lembrança de Morrer"fala da morte com o sentimento de dor e perda, fala da alma e dos desejos de amor que nunca poderão ser realizados e "O Poeta Moribundo" fala da morte com o asp´pecto físico, coisas ruins que acontecem com nosso corpo quando morremos, como algo natural , sem dor sem sofrimento.
Beatriz Galieta e Beatriz Barreto 9e.
Beatriz Galieta e Beatriz Barreto 9e.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Fagundes Varela, Casimiro de Abreu e Junqueira Freire.
Um exemplo de obra de Fagundes Varela :
Cântico do CalvárioEras na vida a pomba predileta
Que sobre um mar de angústias conduzia
O ramo da esperança. — Eras a estrela
Que entre as névoas do inverno cintilava
Apontando o caminho ao pegureiro.
Eras a messe de um dourado estio.
Eras o idílio de um amor sublime.
Eras a glória, — a inspiração, — a pátria,
O povir de teu pai! — Ah! no entanto,
Pomba, — varou-te a flecha do destino!
Astro, — engoliu-te o temporal do norte!
Teto, — caíste! — Crença, já não vives!
Correi, correi, ó lágrimas saudosas,
Legado acerbo da ventura extinta,
Dúbios archotes que a tremer clareiam
A lousa fria de um sonhar que é morto!
Correi! Um dia vos verei mais belas
Que os diamantes de Ofir e de Golgonda
Fulgurar na coroa de martírios
Que me circunda a fronte cismadora!
São mortos para mim da noite os fachos,
Mas Deus vos faz brilhar, lágrimas santas,
E à vossa luz caminharei nos ermos!
Estrelas do sofrer, — gotas de mágoa,
Brando orvalho do céu! — Sede benditas!
Ó filho de minh'alma! Última rosa
Que neste solo ingrato vicejava!
Minha esperança amargamente doce!
Quando as garças vierem do ocidente,
Buscando um novo clima onde pousarem,
Não mais te embalarei sobre os joelhos,
Nem de teus olhos no cerúleo brilho
Acharei um consolo a meus tormentos!
Não mais invocarei a musa errante
(...)
Ouço o tanger monótono dos sinos,
E cada vibração contar parece
As ilusões que murcham-se contigo!
Escuto em meio de confusas vozes,
Cheias de frases pueris, estultas,
O linho mortuário que retalham
Para envolver teu corpo! Vejo esparsas
Saudades e perpétuas, — sinto o aroma
Do incenso das igrejas, — ouço os cantos
Dos ministros de Deus que mem repetem
Que não és mais da terra!... E choro embalde!...
Mas não! Tu dormes no infinito seio
Do Criador dos seres! Tu me falas
Na voz dos ventos, no chorar das aves
Talvez das ondas no respiro flébil!
Tu me contemplas lá do céu, quem sabe,
No vulto solitário de uma estrela.
E são teus raios que meu estro aquecem!
Pois bem! Mostra-me as voltas do caminho!
Brilha e fulgura no azulado manto,
Mas não te arrojes, lágrima da noite
Nas ondas nebulosas do ocidente!
Brilha e fulgura! Quando a morte fria
Sobre mim sacudir o pó das asas,
Escada de Jacó serão teus raios
Por onde asinha subirá minh'alma.
Um exemplo da obra de Casimiro de Abreu:
Sonhando
Um dia, oh linda, embaladaAo canto do gondoleiro,
Adormeceste inocente
No teu delírio primeiro,
- Por leito o berço das ondas,
Meu colo por travesseiro!
Eu, pensativo, cismava
Nalgum remoto desgosto,
Avivado na tristeza
Que a tarde tem, ao sol-posto,
E ora mirava as nuvens,
Ora fitava teu rosto.
Sonhavas então, querida,
E presa de vago anseio
Debaixo das roupas brancas
Senti bater o teu seio,
E meu nome num soluço
À flor dos lábios te veio!
Tremeste como a tulipa
Batida do vento frio...
Suspiraste como a folha
Da brisa ao doce cicio...
E abriste os olhos sorrindo
Às águas quietas do rio!
Depois - uma vez - sentados
Sob a copa do arvoredo,
Falei-te desse soluço
Que os lábios abriu-te a medo...
- Mas tu, fugindo, guardaste
Daquele sonho o segredo!...
Junqueira Freire
Soneto
Eu passava na vida errante e vagoComo o nauta perdido em noite escura,
Mas tu te ergueste peregrina e pura
Como o cisne inspirado em manso lago,
Beijava a onda, num soluço mago,
Das moles plumas a brilhante alvura,
E a voz ungida de eternal doçura
Roçava as nuvens em divino afago.
Vi-te; e nas chamas de fervor profundo
A teus pés afoguei a mocidade
Esqueci de mim, de Deus, do mundo ! ...
Mas ai! Cedo Fugiste ! ... da saudade,
Hoje te imploro desse amor tão fundo
Uma idéia, uma queixa, uma saudade!
O que essas poesias tem em comum com Álvares de Azevedo é que elas apresentam o romantismo bem ''clássico'' um exagero todo nesse amor e a mesma delicadeza de como Álvares de Azevedo escrevia.
Marcela Barreto e Gabriela Pessoa - 9 ano 'e'
Sátira e Textos humorísticos
Sátira: É uma técnica literária ou artística que ridiculariza um
determinado tema (indivíduos, organizações, estados), geralmente como
forma de intervenção política ou outra, com o objectivo de provocar ou
evitar uma mudança. O adjectivo satírico refere-se ao autor da sátira.
Textos humorísticos: São textos que fazem as pessoas rirem muito,contém muita ironia.
A grande diferença,é que os dois podem até ser engraçados,porém a sátira faz como se fosse uma crítica,a alguma coisa,já o texto humorístico só tem como ''função'' ser mesmo engraçado.
EXEMPLO DE SÁTIRA:
EXEMPLO DE TEXTOS HUMORÍSTICOS (exemplo a piada):
(Tira):
Gabriela Pessoa e Marcela Barreto 9E
Textos humorísticos: São textos que fazem as pessoas rirem muito,contém muita ironia.
A grande diferença,é que os dois podem até ser engraçados,porém a sátira faz como se fosse uma crítica,a alguma coisa,já o texto humorístico só tem como ''função'' ser mesmo engraçado.
EXEMPLO DE SÁTIRA:
Um dos problemas que mais assolam
o continente africano e não só é a intolerância étnica e tribal. Quantas guerras
não assistimos por este mundo fora motivadas por esse
tipo de prejuízos?
Daí que não admira que neste meu
Moçambique democrático seja perigosíssimo propor um camarada duma dada etnia
para dirigir o município de uma outra. Digo perigoso, porque sou muito
susceptível e fico «em cacos» quando certos tipos põem-se a escrever coisas
muito feias e ofensivas a meu respeito, do género «o senhor sofre de uma
diarreia mental», insultos estes que, para um país cuja população é
maioritariamente jovem, deveriam ser evitadas.
Por esse motivo, no meu partido,
ao elegermos um cidadão da etnia macua para dirigir o município da cidade de
Maputo, predominantemente de rongas, decidimos
camuflar a sua proveniência étnica.
Entretanto,
havia ainda um pequeno probleminha e cabia mim, o
presidente do partido, anfitrião e fornecedor de chás, arranjar-lhe solução: o
nosso candidato, de nome Januário José, como qualquer macua de raiz, trocava os
«vs» pelos «fs», os «ds» pelos «ts», os «bs» pelos «ps», e por aí em
diante. Por exemplo, enquanto que para nós «o dedo da Lila
dói», para os macuas «o teto ta Lila tói». Mais: eles, na latrina, «tefecam»,
não fazem como nós.
Felizmente, o meu cérebro é
exactamente o antónimo do dos outros políticos, ou seja, não serve apenas para
plantar cabelo, mas também para me ajudar nos momentos efervescentes; por isso
lá consegui segregar uma solução: durante uma semana, submeti o meu camarada a
aulas de 24 horas cada uma, ensinando-lhe sobre as diferenças entre o «b» e o «p» e etc., procurando
sobretudo persuadir-lhe que os portugueses não se tinham enganado na escolha
dos sons para aquelas consoantes. Após incansável trabalho, achei-o finalmente
apto a fazer um ensaio de discurso perante os restantes dignitários do meu
partido.
Só que, como nos ensina o Fidel Castro, neste mundo não podemos confiar nem na nossa
própria sombra: Januário José envergonhou-me maningue:
se já não dizia «tefecar»; fazia uma espécie de
vice-versa: «devegar». Ou então: «vamos ganhar aos vilhos da buda!».
Tive pois que mudar de «medodologia», quero dizer, metodologia. Em vez de lhe
gritar «burro» passei a dizer «bpurro», isto é,
misturando os sons. O método funcionou em pleno, e ao fim de algum tempo, o
tipo já conseguia falar decentemente.
Mas, se é verdade que cada homem
tem na terra sua cruz para carregar, não será menos verdade que a mim cabia uma
bem pesada. Imaginem vocês a minha desilusão quando no dia em que o íamos
inscrever – e ao partido – na Comissão Nacional de Eleições, ao pedi-lo para
assinar aquela papelada toda, descobri que o problema lhe tinha passado para as
mãos. Onde já se viu alguém chamar-se «Xanuário Xossé»? Nem os aborígenes têm nomes desses!
Tive então que recorrer à minha
maior virtude: a paciência. Sim, sou um tipo paciente eu,
inclusive sou capaz de ficar anos e anos sem pagar uma dívida. Por isso,
continuei a ministrar-lhe as lições, Só mudei de conteúdo da lição: desta vez,
dei-lhe umas aulas práticas sobre como os homens respiravam antes do oxigénio
ser descoberto.
Vimo-nos, entretanto, na contingência
de, à última hora, lançar um candidato de proveniência étnica ronga como nosso
candidato municipal, apesar do facto, unanimemente aceite como verídico, de que
os seus profundos conhecimentos de administração circunscrevem-se
apenas à contabilidade dos copos de cerveja. Incrível: o tipo ainda hoje se
lembra de quantos copos bebeu na manhã do dia nove de Fevereiro de 1964, uma
data sem registo especial no calendário histórico do país.
EXEMPLO DE TEXTOS HUMORÍSTICOS (exemplo a piada):
Joãozinho botou uma placa na porta de casa dizendo “CUIDADO COM O CÃO”.
Aí a mãe dele viu e disse:
- Meu filho, por que você está colocando esta placa se o nosso cão é tão pequeno?
Joãozinho respondeu:
- Ora mãe, por isso mesmo: para ninguém pisar nele.
Aí a mãe dele viu e disse:
- Meu filho, por que você está colocando esta placa se o nosso cão é tão pequeno?
Joãozinho respondeu:
- Ora mãe, por isso mesmo: para ninguém pisar nele.
(Tira):
Gabriela Pessoa e Marcela Barreto 9E
Fagundes Varela
Noturnas (1861)
O Estandarte Auriverde (1863)
Vozes da América (1864)
Cantos e Fantasias (1865)
Cantos Meridionais (1869)
Cantos do Ermo e da Cidade (1869)
Anchieta ou o Evangelho na Selva (1875)
Cantos Religiosos (1878)
Diário de Lázaro (1880)
Poesias Completas (1956)
O Estandarte Auriverde (1863)
Vozes da América (1864)
Cantos e Fantasias (1865)
Cantos Meridionais (1869)
Cantos do Ermo e da Cidade (1869)
Anchieta ou o Evangelho na Selva (1875)
Cantos Religiosos (1878)
Diário de Lázaro (1880)
Poesias Completas (1956)
Casimiro
de Abreu
Camões e o Jaú (1856)
As Primaveras (1859)
Obras Completas (1940)
Poesias Completas (1948)
Obras de C. A. (1999)
As Primaveras (1859)
Obras Completas (1940)
Poesias Completas (1948)
Obras de C. A. (1999)
Junqueira Freire
Inspirações do Claustro,
1855
Contradições poéticas
Tratado de eloqüência
nacional
Ambrósio
Fagundes Varela - Noturnas (1861)
Minh'alma é como um deserto
Por onde romeiro incerto
Procura uma sombra em vão;
É como a ilha maldita
Que sobre as vagas palpita
Queimada por um vulcão!
Minh'alma é como a serpente
Que se torce ébria e demente
De vivas chamas no meio;
É como a doida que dança
Sem mesmo guardar lembrança
Do cancro que rói-lhe o seio!
Minh'alma é como o rochedo
Donde o abutre e o corvo tredo
Motejam dos vendavais;
Coberto de atros matizes,
Lavrado das cicatrizes
Do raio, nos temporais!
Nem uma luz de esperança,
Nem um sopro de bonança
Na fronte sinto passar!
Os invernos me despiram,
E as ilusões que fugiram
Nunca mais hão de voltar!
Tombam as selvas frondosas,
Cantam as aves mimosas
As nênias da viuvez;
Tudo, tudo, vai finando,
Mas eu pergunto chorando:
Quando será minha vez?
No véu etéreo os planetas,
No casulo as borboletas
Gozam da calma final;
Porém meus olhos cansados
São, a mirar, condenados
Dos seres o funeral!
Quero morrer! Este mundo
Com seu sarcasmo profundo
Manchou-me de lodo e fel!
Minha esperança esvaiu-se,
Meu talento consumiu-se
Dos martírios ao tropel!
Quero morrer! Não é crime
O fardo que me comprime
Dos ombros lançá-lo ao chão;
Do pó desprender-me rindo
E, as asas brancas abrindo,
Perder-me pela amplidão!
Vem, oh! morte! A turba imunda
Em sua ilusão profunda
Te odeia, te calunia,
Pobre noiva tão formosa
Que nos espera amorosa
No termo da romaria!
Virgens, anjos e crianças,
Coroadas de esperanças,
Dobram a fronte a teus pés!
Os vivos vão repousando!
E tu me deixas chorando!
Quando virá minha vez?
Minh'alma é como um deserto
Por onde o romeiro incerto
Procura uma sombra em vão;
É como a ilha maldita
Que sobre as vagas palpita
Queimada por um vulcão!
Desejo - Casimiro de Abreu
Se eu soubesse que no mundo
Existia um coração,
Que só' por mim palpitasse
De amor em terna expansão;
Do peito calara as mágoas,
Bem feliz eu era então!
Se essa mulher fosse linda
Como os anjos lindos são,
Se tivesse quinze anos,
Se fosse rosa em botão,
Se inda brincasse inocente
Descuidosa no gazão;
Se tivesse a tez morena,
Os olhos com expressão,
Negros, negros, que matassem,
Que morressem de paixão,
Impondo sempre tiranos
Um jugo de sedução;
Se as tranças fossem escuras,
Lá castanhas é que não,
E que caíssem formosas
Ao sopro da viração,
Sobre uns ombros torneados,
Em amável confusão;
Se a fronte pura e serena
Brilhasse d'inspiração,
Se o tronco fosse flexível
Como a rama do chorão,
Se tivesse os lábios rubros,
Pé pequeno e linda mão;
Se a voz fosse harmoniosa
Como d'harpa a vibração,
Suave como a da rola
Que geme na solidão,
Apaixonada e sentida
Como do bardo a canção;
E se o peito lhe ondulasse
Em suave ondulação,
Ocultando em brancas vestes
Na mais branda comoção
Tesouros de seios virgens,
Dois pomos de tentação;
E se essa mulher formosa
Que me aparece em visão,
Possuísse uma alma ardente,
Fosse de amor um vulcão;
Por ela tudo daria...
— A vida, o céu, a razão!
Se eu soubesse que no mundo
Existia um coração,
Que só' por mim palpitasse
De amor em terna expansão;
Do peito calara as mágoas,
Bem feliz eu era então!
Se essa mulher fosse linda
Como os anjos lindos são,
Se tivesse quinze anos,
Se fosse rosa em botão,
Se inda brincasse inocente
Descuidosa no gazão;
Se tivesse a tez morena,
Os olhos com expressão,
Negros, negros, que matassem,
Que morressem de paixão,
Impondo sempre tiranos
Um jugo de sedução;
Se as tranças fossem escuras,
Lá castanhas é que não,
E que caíssem formosas
Ao sopro da viração,
Sobre uns ombros torneados,
Em amável confusão;
Se a fronte pura e serena
Brilhasse d'inspiração,
Se o tronco fosse flexível
Como a rama do chorão,
Se tivesse os lábios rubros,
Pé pequeno e linda mão;
Se a voz fosse harmoniosa
Como d'harpa a vibração,
Suave como a da rola
Que geme na solidão,
Apaixonada e sentida
Como do bardo a canção;
E se o peito lhe ondulasse
Em suave ondulação,
Ocultando em brancas vestes
Na mais branda comoção
Tesouros de seios virgens,
Dois pomos de tentação;
E se essa mulher formosa
Que me aparece em visão,
Possuísse uma alma ardente,
Fosse de amor um vulcão;
Por ela tudo daria...
— A vida, o céu, a razão!
Morte (Hora de Delírio) - Junqueira Freire
Pensamento gentil de paz eterna
Amiga morte, vem. Tu és o termo
De dous fantasmas que a
existência formam,
— Dessa alma vã e desse corpo
enfermo.
Pensamento gentil de paz eterna,
Amiga morte, vem. Tu és o nada,
Tu és a ausência das moções da
vida,
do prazer que nos custa a dor
passada.
Pensamento gentil de paz eterna
Amiga morte, vem. Tu és apenas
A visão mais real das que nos
cercam,
Que nos extingues as visões
terrenas.
Nunca temi tua destra,
Não vou o vulgo profano;
Nunca pensei que teu braço
Brande um punhal sobr'humano.
Nunca julguei-te em meus sonhos
Um esqueleto mirrado;
Nunca dei-te, pra voares,
Terrível ginete alado.
Nunca te dei uma foice
Dura, fina e recurvada;
Nunca chamei-te inimiga,
Ímpia, cruel, ou culpada.
Amei-te sempre: — pertencer-te
quero
Para sempre também, amiga morte.
Quero o chão, quero a terra, -
esse elemento
Que não se sente dos vaivens da
sorte.
Para tua hecatombe de um segundo
Não falta alguém? — Preencha-a
comigo:
Leva-me à região da paz
horrenda,
Leva-me ao nada, leva-me
contigo.
Miríades de vermes lá me esperam
Para nascer de meu fermento
ainda,
Para nutrir-se de meu suco
impuro,
Talvez me espera uma plantinha
linda.
Vermes que sobre podridões
refervem,
Plantinha que a raiz meus ossos
fera,
Em vós minha alma e sentimento e
corpo
Irão em partes agregar-se à
terra.
E depois nada mais. Já não há
tempo,
nem vida, nem sentir, nem dor,
nem gosto.
Agora o nada — esse real tão
belo
Só nas terrenas vísceras
deposto.
Facho que a morte ao lumiar
apaga,
Foi essa alma fatal que nos
aterra.
Consciência, razão, que nos
afligem,
Deram em nada ao baquear em
terra.
Única idéia mais real dos
homens,
Morte feliz — eu quero-te
comigo,
Leva-me à região da paz
horrenda,
Leva-me ao nada, leva-me
contigo.
Também desta vida à campa
Não transporto uma saudade.
Cerro meus olhos contente
Sem um ai de ansiedade.
E como um autômato infante
Que ainda não sabe mentir,
Ao pé da morte querida
Hei de insensato sorrir.
Por minha face sinistra
Meu pranto não correrá.
Em meus olhos moribundos
Terrores ninguém lerá.
Não achei na terra amores
Que merecessem os meus.
Não tenho um ente no mundo
A quem diga o meu - adeus.
Não posso da vida à campa
Transportar uma saudade.
Cerro meus olhos contente
Sem um ai de ansiedade.
Por isso, ó morte, eu amo-te e
não temo:
Por isso, ó morte, eu quero-te
comigo.
Leva-me à região da paz
horrenda,
Leva-me ao nada, leva-me contigo.
Beatriz Galieta e Beatriz Barreto 9E
''É ela! É ela! É ela! É ela!”
Ironia no poema de Álvares de Azevedo.
Em o poema “É ela! É ela! É ela! É ela”, Álvares de Azevedo aborda o tema da paixão impossível, da mulher inalcançável, do amor sem limites. Todavia, o autor, como bom conhecedor daquilo que escrevia, zomba dos próprios ditames românticos byronistas dos quais ele lançou mão para escrever outros poemas. Assim, encontra-se, nos versos, um sujeito lírico, cuja musa é uma pobre trabalhadora, que veste vestidos de chita, um pano barato. A mulher retratada no poema, diferentemente, das outras que aparecem noutros versos do autor, é uma lavadeira que ronca ao dormir. Ela não lembra em nada as donzelas frágeis, que se assemelham a anjos, dos poemas românticos.
O eu-lírico segue ironizando a paixão platonica e sua musa, uma vez que rouba dos seios dela um bilhete que na estrofe seguinte, ele descobrirá que se trata de uma lista de roupas sujas. O interessante é que nas 6 e 7, tem-se a criação duma expectativa de que o papel poderia trazer um poema; porém, como já foi dito, há somente uma lista sobre roupas sujas.
Marcela barreto e Gabriela Pessoa - 9 ano 'e'
Em o poema “É ela! É ela! É ela! É ela”, Álvares de Azevedo aborda o tema da paixão impossível, da mulher inalcançável, do amor sem limites. Todavia, o autor, como bom conhecedor daquilo que escrevia, zomba dos próprios ditames românticos byronistas dos quais ele lançou mão para escrever outros poemas. Assim, encontra-se, nos versos, um sujeito lírico, cuja musa é uma pobre trabalhadora, que veste vestidos de chita, um pano barato. A mulher retratada no poema, diferentemente, das outras que aparecem noutros versos do autor, é uma lavadeira que ronca ao dormir. Ela não lembra em nada as donzelas frágeis, que se assemelham a anjos, dos poemas românticos.
O eu-lírico segue ironizando a paixão platonica e sua musa, uma vez que rouba dos seios dela um bilhete que na estrofe seguinte, ele descobrirá que se trata de uma lista de roupas sujas. O interessante é que nas 6 e 7, tem-se a criação duma expectativa de que o papel poderia trazer um poema; porém, como já foi dito, há somente uma lista sobre roupas sujas.
Marcela barreto e Gabriela Pessoa - 9 ano 'e'
quarta-feira, 6 de junho de 2012
A música popular romântica hoje
(I've Had) The Time
Of My Life
Now I've
had the time of my lifeNo, I never felt like this before
Yes, I swear it's the true
And I owe it all to you
'Cause I've had the time of my life
And I owe it all to you
(Eu tive) o melhor momento da minha vida
Agora eu tive o melhor momento da minha vida
Não, eu nunca me senti assim antes
Sim, eu juro, é verdade
E devo tudo a você
Porque eu tive o melhor momento da minha vida
E devo tudo a você
Não, eu nunca me senti assim antes
Sim, eu juro, é verdade
E devo tudo a você
Porque eu tive o melhor momento da minha vida
E devo tudo a você
As musica atuais são muito exageradas, falam de uma
amor impossível ou de um amor perdido, mas não com muita dor como as de
antigamente.
Beatriz Barreto e Beatriz Galieta 9e
A música romântica
QUEM SÃO
Ludwig Van Beethoven conviveu com a música clássica desde a
infância, pois seu pai era professor de música e tenor na corte de Bonn.
Beethoven viveu uma época de transição musical, entre a era clássica e a
romântica.
Uma de suas obras mais conhecidas é a 9ª Sinfonia, que até os dias de hoje, é tocada em várias situações. Ao lado de Bach e Mozart, Beethoven considerado um dos grandes compositores de música clássica de todos os tempos.
Uma de suas obras mais conhecidas é a 9ª Sinfonia, que até os dias de hoje, é tocada em várias situações. Ao lado de Bach e Mozart, Beethoven considerado um dos grandes compositores de música clássica de todos os tempos.
Franz Peter Schubert
compositor austríaco do fim da era clássica, com um estilo marcante, inovador e
poético romântico. Escreveu cerca de seiscentas canções, bem como óperas, sinfonias,
entre outros trabalhos. Não houve grande reconhecimento público da sua obra
durante sua curta vida; teve sempre dificuldade em assegurar um emprego
permanente, vivendo muitas vezes à custa de amigos e do trabalho que o pai lhe
dava. Morreu sem quaisquer recursos financeiros com a idade de 31 anos. Hoje, o
seu estilo considerado por muitos como imaginativo, lírico e melódico, considerado
um dos maiores compositores do século XIX, marcando a passagem do estilo
clássico para o romântico.
Robert Alexander Schumann filho de bibliotecário, Schumann, pode
descobrir com facilidade a obra de Shakespeare, verdadeiro emblema para os
jovens que se rebelavam contra a ortodoxia do Classicismo. Lendo também á obra
mais atual de Lord Byron e também outros autores.
Frédéric François
Chopin pianista
francês nascido na Polonia e compositor para piano da era romântica. É
amplamente conhecido como um dos maiores compositores para piano e um dos
pianistas mais importantes da história. Sua técnica refinada e sua elaboração
harmônica vêm sendo comparadas historicamente com as de outros gênios da
música, como Mozart e Beethoven, assim como sua duradoura influência na música
até os dias de hoje.
Franz Liszt
foi um compositor e pianista húngaro do Romantismo. Liszt foi famoso pela
genialidade de sua obra, pelas suas revoluções ao estilo musical da época e por
ter elevado técnica, a níveis nunca antes imaginados. Ainda hoje é considerado
um dos maiores pianistas de todos os tempos, em especial pela contribuição que
deu ao desenvolvimento da técnica do instrumento.
Todos possuem composições co
estilo romântico com técnica refinada, e
características exageradas, imaginativas,
lírico e melódico,e todos esses compositores apresentam grande influência na
música até os dias de hoje.
Álvares de Azevedo
Manuel Antônio Álvares de Azevedo, nasceu aos
12 de setembro de 1831, em São Paulo. Matriculou-se no curso de Direito em
1848 e deu início à produção literária, ao passo que começou a sentir os
primeiros sintomas de tuberculose.
Alguns dizem que o autor teve uma vida boêmia e para outros, uma vida casta. Contudo, suas poesias mostram uma idéia fixa em sua própria morte, provavelmente por saber do estado de saúde em que se encontrava. Entretanto, o poeta também passou pela experiência da morte prematura do irmão e de seus colegas de faculdade.
Inspirado pela literatura de Lord Byron e Musset, Álvares de Azevedo impregnou suas poesias com ares sarcásticos e irônicos e com idéias de autodestruição, morte, dor e de uma visão de amor irreal e idealizado por donzelas virgens. Além disso, seus poemas de temáticas de frustração e sofrimento ganham um ar melancólico por lembranças da infância, da mãe e da irmã.
Álvares de Azevedo parecia viver uma dualidade de sentimentos que são transpassadas para sua literatura: ora é meigo e sentimental, ora é mordaz (destrutivo satírico e trágico) Por ter o pessimismo como âncora de seus poemas, foi considerado o responsável pelo “mal do século”, caracterizado pelo sentimento melancólico e pelo desencanto.
Em 1851, a idéia de que a morte era certeira em sua vida, começou a escrever cartas à mãe, à irmã e aos amigos certificando-os do seu inevitável destino.
Sua temática voltada à morte pode ser considerada também como um refúgio, uma fuga da realidade conturbada que vivia e da relação com o mundo que o cercava, o qual lhe dava sensação de impotência.
O poeta desejou tanto a morte que morreu ainda jovem, aos 20 anos, a 25 de abril de 1852.
Alguns dizem que o autor teve uma vida boêmia e para outros, uma vida casta. Contudo, suas poesias mostram uma idéia fixa em sua própria morte, provavelmente por saber do estado de saúde em que se encontrava. Entretanto, o poeta também passou pela experiência da morte prematura do irmão e de seus colegas de faculdade.
Inspirado pela literatura de Lord Byron e Musset, Álvares de Azevedo impregnou suas poesias com ares sarcásticos e irônicos e com idéias de autodestruição, morte, dor e de uma visão de amor irreal e idealizado por donzelas virgens. Além disso, seus poemas de temáticas de frustração e sofrimento ganham um ar melancólico por lembranças da infância, da mãe e da irmã.
Álvares de Azevedo parecia viver uma dualidade de sentimentos que são transpassadas para sua literatura: ora é meigo e sentimental, ora é mordaz (destrutivo satírico e trágico) Por ter o pessimismo como âncora de seus poemas, foi considerado o responsável pelo “mal do século”, caracterizado pelo sentimento melancólico e pelo desencanto.
Em 1851, a idéia de que a morte era certeira em sua vida, começou a escrever cartas à mãe, à irmã e aos amigos certificando-os do seu inevitável destino.
Sua temática voltada à morte pode ser considerada também como um refúgio, uma fuga da realidade conturbada que vivia e da relação com o mundo que o cercava, o qual lhe dava sensação de impotência.
O poeta desejou tanto a morte que morreu ainda jovem, aos 20 anos, a 25 de abril de 1852.
Beatriz Barreto e Beatriz Galieta 9e
Álvares de Azevedo
Filho de Inácio Manuel Álvarez de Azevedo e Maria Luísa Mota Azevedo, ele passou a infância no Rio de Janeiro, onde iniciou seus estudos. Voltou a São Paulo em 1847 para estudar na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, onde desde logo ganhou fama por brilhantes e precoces produções literárias. Destacou-se pela facilidade de aprender línguas e pelo espírito jovial e sentimental.Durante o curso de Direito traduziu o quinto ato de Otelo, de Shakespeare; traduziu Parisina, de Lord Byron; fundou a revista da Sociedade Ensaio Filosófico Paulistano em 1849 e fez parte da Sociedade Epicureia, iniciou o poema épico O Conde Lopo, do qual só restaram fragmentos.Não concluiu o curso, pois foi acometido de uma tuberculose pulmonar nas férias de 1851 a 1852, a qual foi agravada por um tumor na fossa ilíaca, ocasionado por uma queda de cavalo, falecendo muito cedo, aos 21 anos.Suas obras: Lira dos Vinte Anos,Noite na Taverna (uma prosa) e o Conde Lopo,um poema inédito.
Filho de Inácio Manuel Álvarez de Azevedo e Maria Luísa Mota Azevedo, ele passou a infância no Rio de Janeiro, onde iniciou seus estudos. Voltou a São Paulo em 1847 para estudar na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, onde desde logo ganhou fama por brilhantes e precoces produções literárias. Destacou-se pela facilidade de aprender línguas e pelo espírito jovial e sentimental.Durante o curso de Direito traduziu o quinto ato de Otelo, de Shakespeare; traduziu Parisina, de Lord Byron; fundou a revista da Sociedade Ensaio Filosófico Paulistano em 1849 e fez parte da Sociedade Epicureia, iniciou o poema épico O Conde Lopo, do qual só restaram fragmentos.Não concluiu o curso, pois foi acometido de uma tuberculose pulmonar nas férias de 1851 a 1852, a qual foi agravada por um tumor na fossa ilíaca, ocasionado por uma queda de cavalo, falecendo muito cedo, aos 21 anos.Suas obras: Lira dos Vinte Anos,Noite na Taverna (uma prosa) e o Conde Lopo,um poema inédito.
Antítese personificada
A ironia é um traço constante na obra de Álvares de Azevedo e é uma forma não passiva de ver a realidade, de abalar as convenções do mundo burguês.Em determinados aspectos, a poesia de Álvares de Azevedo se assemelha a alguns poetas do século XX, como a ironia na poesia de Carlos Drummond de Andrade e o cotidiano na de Manuel Bandeira.
Gabriela Pessoa e Marcela Barreto- 9 ano 'e'
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Beethoven, Schubert, Schumann, Chopin e Liszt
Beethoven, Schubert, Schumann, Chopin e Liszt
- O estilo das composições desses 5 artistas é o mesmo: clássico.
- O estilo das composições da época é o mesmo,suave,delicado e sempre calmo.
Um exemplo de música romântica atual é ''Não é normal'' da banda NX zero.
Por que toda vez que você sai
Parte de mim também se vai
Isso não é normal
Saiba que um dia sem você
É uma eternidade para mim
Isso não é normal
Então você me disse
Nunca vai dar certo é, eu te respondo
Tem que confiar em mim
Mais uma vez, sei que errei
Não jogue fora, algo assim tão bom
Prometo que essa é a última promessa
E se depender de mim você nunca mais vai, sofrer
Não quero te perder, mais uma vez
Por que toda vez que você sai
Parte de mim também se vai
Isso não é normal
Saiba que um dia sem você
É uma eternidade para mim
O tempo todo, o tempo todo é tempo demais
Não é pra sempre, o pra sempre sempre se vai
Nem tudo que acaba, tem final
Lembra, você me disse nunca vai dar certo, ok
Mas pense nisso, o que é certo para mim,
Pode não ser pra você
Deixe o futuro pra depois
Não vai ser como, recomeçar do nada, pois
Nada pode mudar o que já começou
Então faça agora, tudo isso valer a pena
Por que toda vez que você sai
Parte de mim também se vai
Isso não é normal
Saiba que um dia sem você
É uma eternidade para mim
O tempo todo, o tempo todo é tempo demais
Não é pra sempre, o pra sempre sempre se vai
Nem tudo que acaba tem final
Nem tudo que acaba tem final
Por que toda vez que você sai
Parte de mim também se vai
Isso não é normal
Parte de mim também se vai
Isso não é normal
Saiba que um dia sem você
É uma eternidade para mim
Isso não é normal
Então você me disse
Nunca vai dar certo é, eu te respondo
Tem que confiar em mim
Mais uma vez, sei que errei
Não jogue fora, algo assim tão bom
Prometo que essa é a última promessa
E se depender de mim você nunca mais vai, sofrer
Não quero te perder, mais uma vez
Por que toda vez que você sai
Parte de mim também se vai
Isso não é normal
Saiba que um dia sem você
É uma eternidade para mim
O tempo todo, o tempo todo é tempo demais
Não é pra sempre, o pra sempre sempre se vai
Nem tudo que acaba, tem final
Lembra, você me disse nunca vai dar certo, ok
Mas pense nisso, o que é certo para mim,
Pode não ser pra você
Deixe o futuro pra depois
Não vai ser como, recomeçar do nada, pois
Nada pode mudar o que já começou
Então faça agora, tudo isso valer a pena
Por que toda vez que você sai
Parte de mim também se vai
Isso não é normal
Saiba que um dia sem você
É uma eternidade para mim
O tempo todo, o tempo todo é tempo demais
Não é pra sempre, o pra sempre sempre se vai
Nem tudo que acaba tem final
Nem tudo que acaba tem final
Por que toda vez que você sai
Parte de mim também se vai
Isso não é normal
A música apresenta todas as características do romantismo: um exagero, uma nessecidade da pessoa para viver como na frase em que ele diz:'' Porque toda vez que você sai,parte de mim também se vai'', pois para ele a pessoa amada faz parte dele, então quando ela vai é como se uma parte dele fosse também, como se ele ficasse incompleto.
Gabriela Pessoa e Marcela Barreto 9E
Gabriela Pessoa e Marcela Barreto 9E
terça-feira, 29 de maio de 2012
Obras de Goya, Theodore Géricault, Eugene Delacroix e August Rodin.
Goya:
Goya tinha um grande domínio técnico,ele em seus quadros fazia críticas á realeza,pintava sobre tudo um pouco: fantasia,estupidez,fobias humanas,sofrimento...
Theodore Géricault:
Ele exerceu uma grande influência sobre outro grande grande pintor:Eugene Delacroix. Na França, os dois viraram os ''líderes românticos''.
Eugene Delacroix:
Ele abordava diversos assuntos em suas pinturas,políticos,religiosos,até mesmo temas comuns,do cotidiano.Suas obras são fortemente marcadas por uma grande expressão no rosto,refinamento,sentimentalismo;
August Rodin:
Desde que era pequeno,o francês sempre demostrou muito interesse em esculturas,suas obras tiveram uma grande influência no impressionismo e simbolismo.
Gabriela Pessoa e Marcela Barreto- 9 ano 'e'
Goya tinha um grande domínio técnico,ele em seus quadros fazia críticas á realeza,pintava sobre tudo um pouco: fantasia,estupidez,fobias humanas,sofrimento...
Theodore Géricault:
Ele exerceu uma grande influência sobre outro grande grande pintor:Eugene Delacroix. Na França, os dois viraram os ''líderes românticos''.
Eugene Delacroix:
Ele abordava diversos assuntos em suas pinturas,políticos,religiosos,até mesmo temas comuns,do cotidiano.Suas obras são fortemente marcadas por uma grande expressão no rosto,refinamento,sentimentalismo;
August Rodin:
Desde que era pequeno,o francês sempre demostrou muito interesse em esculturas,suas obras tiveram uma grande influência no impressionismo e simbolismo.
Gabriela Pessoa e Marcela Barreto- 9 ano 'e'
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Goya, Theodore Géricault, Eugene Delacroix e August Rodin
Alguns artistas plásticos como
Goya, Theodore Géricault, Eugene Delacroix e August Rodin são exemplos de
pinturas relacionadas ao Romantismo.
Goya: seus retratos críticos da realeza, sua representação da estupidez e do sofrimento fantasias e fobias humanas, grande força expressiva e absoluto domínio técnico.
Goya: seus retratos críticos da realeza, sua representação da estupidez e do sofrimento fantasias e fobias humanas, grande força expressiva e absoluto domínio técnico.
Theodore Géricault: Na França Eugéne Delacroix e Theodore
aparecem como os principais lideres românticos; Theodore foi
muito influenciado por Gros e exerceu uma grande influencia sobre
Delacroix; Seu quadro a " A Balsa Da Medusa" relata o resgate dos sobreviventes
de uma tragédia marítima que foi escândalo nessa época.
.
Eugene
Delacroix: suas
obras são marcadas pela grande expressão cromática, simbolismo, sentimentalismo
e refinamento. Abordou temas religiosos, cotidianos, políticos e históricos
Auguste Rodin: René-François-Auguste Rodin foi um importante escultor francês. Sua obra
teve grande influência do impressionismo e do simbolismo, desde criança
demonstrou grande interesse por esculturas. Aos 13 anos de idade, entrou para
uma academia de arte para aprender os princípios básicos das Artes
Plásticas, Grande parte de suas obras estão expostas no Museu Rodin em
Paris. Na década de 1880, Rodin criou outras quatro grandes esculturas: “O
pensador” (1880), ”O beijo” (1886), “Os cidadãos de Calais” (1886) e “O filho
pródigo” (1889)
As semelhanças entre os artistas são a expressao dos sentimentos humanos e do alto domínio técnico todos falam de sentimesmo mas de maneiras diferente e em releção a ssuntos diferentes, Todos eles estão tentadno atravez da arte mostrar o que pensam.
Beyoncé - Halo
''Atingiu-me como um raio de sol
Queimando na minha noite escura
Você é o único que eu quero
E estou viciada em sua luz
Eu jurei que não cairia de novo
Mas nem sequer sinto que estou caindo
Gravidade não pode se esquecer
De me puxar de volta para o chão
É como se eu estivesse despertando
Todas as regras que eu tinha você está quebrando
É o risco que eu estou correndo
Eu nunca vou te calar
Em todo lugar que eu olho agora
Estou rodeada pelo seu abraço
Baby eu posso ver sua auréola
Você sabe que é minha graça salvadora
Você é tudo que eu preciso e mais
Dá pra ver no seu rosto
Baby eu posso sentir sua auréola
Ore para que não desapareça''
Esse é o vídeo da música 'Decode' da banda Paramore. Essa música foi trilha sonora do filme Crepúsculo,que fala de um amor exagerado de uma menina por um vampiro, que quando o seu amor vai embora ela fica triste e tenta se matar, tudo por causa de uma paixão rejeitada.
Gabriela de Paula Pessoa e Marcela Barreto
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Influência de Lord Byron na obra de Álvares de Azevedo.
Manuel Antônio Álvares de Azevedo nasceu em 12 de setembro de 1831 em São Paulo.Algumas pessoas diziam que o autor teve uma vida boêmia,porém,outras pessoas diziam que ele tinha uma vida casta.Contudo suas poesias mostravam uma ideia fixa em sua própria morte,talvez por saber o estado de saúde em que se encontrava ( ele sofria de tuberculose).
Inspirado fortemente pela literatura de Lord Byron,Álvares de Azevedo impregnou suas poesias com ares sarcásticos e irônicos e com ideia de autodestruição,morte,dor e de uma visão de amor irreal e idealizado por donzelas virgens.
Marcela Barreto e Gabriela Pessoa - 9 ano 'e'
Inspirado fortemente pela literatura de Lord Byron,Álvares de Azevedo impregnou suas poesias com ares sarcásticos e irônicos e com ideia de autodestruição,morte,dor e de uma visão de amor irreal e idealizado por donzelas virgens.
Marcela Barreto e Gabriela Pessoa - 9 ano 'e'
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Esse quadro é chamado de '' A dama de Shalott'' de John William Waterhouse. Podemos perceber que a dama está acorrentada e com uma expressão facial de tristeza. As velas no barco uma acesa e outras duas apagadas deixam a situação em que está a moça muito triste; pois a partir disso começamos a nos lembrar de coisas ruins, com sofrimento, morte...
Gabriela de Paula Pessoa e Marcela Barreto. 9E
Leitura do quadro “A dama de Shalott”
O quadro é uma ilustração do poema de Alfred Tennyson, um poema romântico.
História:
Uma dama amaldiçoada vive aprisionada em uma torre na ilha de
Shalott. A maldição diz que se ela olhar diretamente para Camelot algo
terrível acontecerá, portanto ela vê o mundo somente por um espelho até
que um dia, vê Lancelot refletido nele, cantando próximo dali.
Ela percebe o quanto sua vida foi desperdiçada, vendo apenas o reflexo do mundo, vivendo apenas na sombra de tudo.
Então, a
dama olha para Lancelot. Seu espelho quebra e a maldição começa. Ela
deixa a torre e parte de barco pelo rio, cantando uma canção triste e
morrendo aos poucos até que finalmente se liberta do seu destino,
deixando sua sina cruel e as correntes que a aprisionavam para trás.
Ela parece esta com um olhar de procura, mas uma procura triste como se soubesse que não poderia ter o que tanto queria, pois estava morrendo.
Beatriz Barreto e Beatriz Galieta 9º ano E
terça-feira, 15 de maio de 2012
Romantismo em Portugal Sec. XIX /1825- 1865; Transição no Brasil
Sec. XiX – 1808-1836; Romantismo no Brasil Séc. XIX - 1836-1881
Século
XIX/ 1825-1865
-Acontecimentos
no movimento
Em
XIX houve a Diluição do Arcadismo que entra o período
chamado de Pré-Romantismo. Revolução Francesa (1789). Crise no sistema da
monarquia absolutista. Corte D. João VI para o Brasil (1808). 1822 – Elabora-se
a Constituição, ao mesmo tempo em que se proclama a independência do Brasil.
Revolução de 1820 conhecidas como Vintismo. D.Miguel e D. Pedro I – luta pelo
poder. Aparecimento do Romantismo, em momento crítico para a história de
Portugal.
-Introdução do romantismo
em Portugal
1823 – Garret exila-se na Inglaterra. Em Havre ( França) Garret concebe escrever um poema acerca de Camões, mas interrompe-o para se dedicar à elaboração de Dona Branca. 1825 – última e publica o longo poema narrativo Camões, dividido em 10cantos e escrito em decassílabos brancos. Garret com a sua obra passou a ser o introdutor do Romantismo em Portugal , pelo fato da obra possuir as características como, subjetivismo, culto da saudade, o sabor agridoce do exílio, a melancolia, a solidão , as ruínas, etc. Neste prefácio Garret sabia que sua obra continha novidades. “ A índole deste poema é absolutamente nova: e assim na tive exemplar a que me arrimasse, nem norte que seguisse Por mares nunca dantes navegados. Conheço que ele está fora das regras; e que se pelos princípios clássicos o quiserem julgar, não encontrarão aí senão irregularidades e defeitos. Porém declaro desde já que não olhei a regras nem a princípios, que não consultei Horácio nem Aristóteles, mas fui insensivelmente depós o coração e os sentimentos da natureza , que não pelos cálculos da arte e operações combinadas do espírito.Também o não fiz por imitar o estilo de Byron, que tão ridiculamente aqui macaqueiam hoje os franceses a torto e a direito(...).Não sou clássico nem romântico.” Massaud Moisés, apud Garret.
1823 – Garret exila-se na Inglaterra. Em Havre ( França) Garret concebe escrever um poema acerca de Camões, mas interrompe-o para se dedicar à elaboração de Dona Branca. 1825 – última e publica o longo poema narrativo Camões, dividido em 10cantos e escrito em decassílabos brancos. Garret com a sua obra passou a ser o introdutor do Romantismo em Portugal , pelo fato da obra possuir as características como, subjetivismo, culto da saudade, o sabor agridoce do exílio, a melancolia, a solidão , as ruínas, etc. Neste prefácio Garret sabia que sua obra continha novidades. “ A índole deste poema é absolutamente nova: e assim na tive exemplar a que me arrimasse, nem norte que seguisse Por mares nunca dantes navegados. Conheço que ele está fora das regras; e que se pelos princípios clássicos o quiserem julgar, não encontrarão aí senão irregularidades e defeitos. Porém declaro desde já que não olhei a regras nem a princípios, que não consultei Horácio nem Aristóteles, mas fui insensivelmente depós o coração e os sentimentos da natureza , que não pelos cálculos da arte e operações combinadas do espírito.Também o não fiz por imitar o estilo de Byron, que tão ridiculamente aqui macaqueiam hoje os franceses a torto e a direito(...).Não sou clássico nem romântico.” Massaud Moisés, apud Garret.
Transição no Brasil Sec. XiX – 1808-1836
O Brasil nesta época sofreu transformações importantes: de país com mão
de obra escravocrata passou a ter mão de obra livre, de Monarquia para
República com várias mudanças nas formas de viver o dia a dia de sua população.
Pouco a pouco passou-se a contar com reflexos da modernização: a presença de
cinematógrafos, iluminação nas ruas, vacinas para garantir vida mais saudável
às populações urbanas e a incorporação, através das novidades divulgadas pela
imprensa, dos grandes feitos científicos europeus. A transição do século XIX
para o XX foi também de estabelecimento de novas estruturas comerciais e
financeiras que mudaram as características de cidades brasileiras, sobretudo o
Rio de Janeiro, capital do Império e depois Capital Federal ( na República) que
sofreu grandes modificações urbanas, como as reformas do Prefeito Pereira
Passos que desejava transformá-la em uma moderna capital, nos moldes europeus.
A literatura brasileira surgiu a
partir da ativitade literária incentivada pelo Descobrimento do Brasil durante
o Século XVI. Bastante ligada, de princípio, à literatura metropolitana, ela
foi ganhando independência com o tempo, especialmente durante o século XIX com
os movimentos romântico e realista. Agora o painel
histórico-literário brasileiro completo é esse: [começo da era colonial]
Quinhentismo (1500 - 1601), Seiscentismo ou Barroco (1601 - 1768), Setecentismo
ou Arcadismo (1768 - 1808) [fim da era colonial], Período de transição (1808 -
1836), [começo da era nacional] Romantismo (1836 - 1881), Realismo/Naturalismo
(1881 - 1893), Simbolismo/Pré-Modernismo (1893 - 1922) e Modernismo (1922 –
atualmente).
- Romantismo no Brasil Séc. XIX - 1836-1881.
O Romantismo no Brasil teve como marco da sua fundação a publicação do livro de poemas "Suspiros poéticos e saudades", de Domingos José Gonçalves de Magalhães, em 1836. Nos primórdios dessa fase literária, 1833, um grupo de jovens estudantes brasileiros, sob a orientação de Gonçalves Magalhães e de Manuel de Araújo Porto Alegre, inicia um processo de renovação das letras, influenciados por Almeida Garret e pela leitura dos românticos franceses. Em 1836, em Paris o mesmo grupo de brasileiros funda a Revista brasiliense de ciências, letras e artes, cujos dois primeiros números traziam como epígrafe: "Tudo pelo Brasil e para o Brasil". Ainda no mesmo ano, no Brasil (momento histórico em que ocorre o Romantismo, 14 anos após a sua Independência ) esse movimento é visível pela valorização do nacionalismo e da liberdade, sentimentos que se ajustavam ao espírito de um país que acabava de se tornar uma nação rompendo com o domínio colonial.
Dos anos de 1823 a 1831, o Brasil viveu um período conturbado como reflexo do autoritarismo de D. Pedro I: a dissolução da Assembléia Constituinte; a Constituição outorgada; a Confederação do equador; a luta pelo trono português contra seu irmão D. Miguel; a acusação de ter mandado assassinar Líbero Badaró e, finalmente, a abdicação. Segue-se o período regencial e a maioridade prematura de Pedro II. É neste ambiente confuso e inseguro que surge o Romantismo brasileiro, carregado de lusofobia e, principalmente, de nacionalismo.
Assim é que, a primeira geração do Romantismo destaca-se na tentativa de diferenciar o movimento das origens européias e adaptá-lo, de maneira nacionalista, à natureza exótica e ao passado histórico brasileiros. A literatura brasileira surgiu a partir da ativitade literária incentivada pelo Descobrimento do Brasil durante o Século XVI. Bastante ligada, de princípio, à literatura metropolitana, ela foi ganhando independência com o tempo, especialmente durante o século XIX com os movimentos romântico e realista. Agora o painel histórico-literário brasileiro completo é esse: [começo da era colonial] Quinhentismo (1500 - 1601), Seiscentismo ou Barroco (1601 - 1768), Setecentismo ou Arcadismo (1768 - 1808) [fim da era colonial], Período de transição (1808 - 1836), [começo da era nacional] Romantismo (1836 - 1881), Realismo/Naturalismo (1881 - 1893), Simbolismo/Pré-Modernismo (1893 - 1922) e Modernismo (1922 – atualmente).
Gabriela de Paula Pessoa e Marcela Barreto. 9E
Movimento Romântico.
O romantismo foi criado nas últimas décadas do seculo XVII na Europa,pode se dizer que foi um movimento político,artístico e filosófico.Caracterizou-se como uma visão de mundo contrária ao racionalismo ( as pessoas se matavam porque simplesmente não poderiam ter a pessoa que amavam.)
O Romantismo é a arte do sonho e fantasia. Valoriza as forças criativas do indivíduo e da imaginação popular. Opõe-se à arte equilibrada dos clássicos e baseia-se na inspiração fugaz dos momentos fortes da vida subjetiva: na fé, no sonho, na paixão, na intuição, na saudade, no sentimento da natureza e na força das lendas nacionais.
Os autores românticos voltaram-se cada vez mais para si mesmos, retratando o drama humano, amores trágicos, ideais utópicos e desejos de escapismo (desejo de evasão é o alívio ou a distração mental de obrigações ou realidades desagradáveis recorrendo a devaneios e imaginações).
As principais características do Romantismo são:
Individualismo
O romantismo foi criado nas últimas décadas do seculo XVII na Europa,pode se dizer que foi um movimento político,artístico e filosófico.Caracterizou-se como uma visão de mundo contrária ao racionalismo ( as pessoas se matavam porque simplesmente não poderiam ter a pessoa que amavam.)
O Romantismo é a arte do sonho e fantasia. Valoriza as forças criativas do indivíduo e da imaginação popular. Opõe-se à arte equilibrada dos clássicos e baseia-se na inspiração fugaz dos momentos fortes da vida subjetiva: na fé, no sonho, na paixão, na intuição, na saudade, no sentimento da natureza e na força das lendas nacionais.
Os autores românticos voltaram-se cada vez mais para si mesmos, retratando o drama humano, amores trágicos, ideais utópicos e desejos de escapismo (desejo de evasão é o alívio ou a distração mental de obrigações ou realidades desagradáveis recorrendo a devaneios e imaginações).
As principais características do Romantismo são:
Individualismo
Grotesco e sublime
IdealizaçãoSentimentalismo exacerbado
SubjetivismoEgocentrismo
Natureza interagindo com o eu lírico
Medievalismo
Indianismo
Byronismo: Inspirado na vida e na obra de Lord Byron, poeta inglês. Estilo de vida boêmio, voltado para vícios, bebida, fumo , podendo estar representado no personagem ou na própria vida do autor romântico.
Por : Gabriela Pessoa e Marcela Barreto - 9 ano 'e'
O sofrimento do jovem Wether, de Goethe
Esse
livro foi o marco inicial do romantismo, considerado como uma obra-prima da
literatura mundial. Foi uma das primeiras obras de Goethe de tom autobiográfico,
ainda assim o escritor tratou de mudar os nomes dos personagens, lugares, e impor
até algumas partes fictícias, como o final.
A
história conta que Weather foi vítima de um amor não correspondido por Charlotte,
que acaba se casando com Alberto, e por isso sentiu-se dominado por emoções incontroláveis
e avassaladoras. Depois de tudo o jovem Weather decide pedir á amada as armas
do marido, para que possa mirar em sua própia cabeça e atirar, buscando assim o
fim dos seus sofrimentos.
A
narrativa de Goethe é tão intensa, que na época muitos jovens europeus se
suicidaram, levando o governo a pensar em colocar censura na leitura do livro.
Goethe
pôde com esse livro extravasar seus própios sentimentos, sofrimentos e as
torturas que afetavam seu emocional. Assim ele libera os sentimentos que
estavam presos no seu inconsciente através da expressão artística.
Gabriela
de Paula Pessoa e Marcela Barreto. 9E
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