quarta-feira, 6 de junho de 2012

Álvares de Azevedo

Filho de Inácio Manuel Álvarez de Azevedo e Maria Luísa Mota Azevedo, ele passou a infância no Rio de Janeiro, onde iniciou seus estudos. Voltou a São Paulo em 1847  para estudar na  Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, onde desde logo ganhou fama por brilhantes e precoces produções literárias. Destacou-se pela facilidade de aprender línguas e pelo espírito jovial e sentimental.Durante o curso de Direito traduziu o quinto ato de Otelo, de Shakespeare; traduziu Parisina, de Lord Byron; fundou a revista da Sociedade Ensaio Filosófico Paulistano em 1849 e fez parte da Sociedade Epicureia, iniciou o poema épico O Conde Lopo, do qual só restaram fragmentos.Não concluiu o curso, pois foi acometido de uma tuberculose pulmonar nas férias de 1851 a 1852, a qual foi agravada por um tumor na fossa ilíaca, ocasionado por uma queda de cavalo, falecendo muito cedo, aos 21 anos.Suas obras: Lira dos Vinte Anos,Noite na Taverna (uma prosa) e o Conde Lopo,um poema inédito.

 

Antítese personificada

A ironia é um traço constante na obra de Álvares de Azevedo e é uma forma não passiva de ver a realidade, de abalar as convenções do mundo burguês.Em determinados aspectos, a poesia de Álvares de Azevedo se assemelha a alguns poetas do século XX, como a ironia na poesia de Carlos Drummond de Andrade e o cotidiano na de Manuel Bandeira.

Gabriela Pessoa e Marcela Barreto- 9 ano 'e'

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