terça-feira, 15 de maio de 2012



Romantismo em Portugal Sec. XIX /1825- 1865; Transição no Brasil Sec. XiX – 1808-1836; Romantismo no Brasil Séc. XIX - 1836-1881

Século XIX/ 1825-1865

-Acontecimentos no movimento

Em XIX houve a Diluição do Arcadismo que entra o período chamado de Pré-Romantismo. Revolução Francesa (1789). Crise no sistema da monarquia absolutista. Corte D. João VI para o Brasil (1808). 1822 – Elabora-se a Constituição, ao mesmo tempo em que se proclama a independência do Brasil. Revolução de 1820 conhecidas como Vintismo. D.Miguel e D. Pedro I – luta pelo poder. Aparecimento do Romantismo, em momento crítico para a história de Portugal.

-Introdução do romantismo em Portugal
1823 – Garret exila-se na Inglaterra. Em Havre ( França) Garret concebe escrever um poema acerca de Camões, mas interrompe-o para se dedicar à elaboração de Dona Branca. 1825 – última e publica o longo poema narrativo Camões, dividido em 10cantos e escrito em decassílabos brancos. Garret com a sua obra passou a ser o introdutor do Romantismo em Portugal , pelo fato da obra possuir as características como, subjetivismo, culto da saudade, o sabor agridoce do exílio, a melancolia, a solidão , as ruínas, etc. Neste prefácio Garret sabia que sua obra continha novidades. “ A índole deste poema é absolutamente nova: e assim na tive exemplar a que me arrimasse, nem norte que seguisse Por mares nunca dantes navegados. Conheço que ele está fora das regras; e que se pelos princípios clássicos o quiserem julgar, não encontrarão aí senão irregularidades e defeitos. Porém declaro desde já que não olhei a regras nem a princípios, que não consultei Horácio nem Aristóteles, mas fui insensivelmente depós o coração e os sentimentos da natureza , que não pelos cálculos da arte e operações combinadas do espírito.Também o não fiz por imitar o estilo de Byron, que tão ridiculamente aqui macaqueiam hoje os franceses a torto e a direito(...).Não sou clássico nem romântico.” Massaud Moisés, apud Garret.

Transição no Brasil Sec. XiX – 1808-1836

O Brasil nesta época sofreu transformações importantes: de país com mão de obra escravocrata passou a ter mão de obra livre, de Monarquia para República com várias mudanças nas formas de viver o dia a dia de sua população. Pouco a pouco passou-se a contar com reflexos da modernização: a presença de cinematógrafos, iluminação nas ruas, vacinas para garantir vida mais saudável às populações urbanas e a incorporação, através das novidades divulgadas pela imprensa, dos grandes feitos científicos europeus. A transição do século XIX para o XX foi também de estabelecimento de novas estruturas comerciais e financeiras que mudaram as características de cidades brasileiras, sobretudo o Rio de Janeiro, capital do Império e depois Capital Federal ( na República) que sofreu grandes modificações urbanas, como as reformas do Prefeito Pereira Passos que desejava transformá-la em uma moderna capital, nos moldes europeus.

A literatura brasileira surgiu a partir da ativitade literária incentivada pelo Descobrimento do Brasil durante o Século XVI. Bastante ligada, de princípio, à literatura metropolitana, ela foi ganhando independência com o tempo, especialmente durante o século XIX com os movimentos romântico e realista. Agora o painel histórico-literário brasileiro completo é esse: [começo da era colonial] Quinhentismo (1500 - 1601), Seiscentismo ou Barroco (1601 - 1768), Setecentismo ou Arcadismo (1768 - 1808) [fim da era colonial], Período de transição (1808 - 1836), [começo da era nacional] Romantismo (1836 - 1881), Realismo/Naturalismo (1881 - 1893), Simbolismo/Pré-Modernismo (1893 - 1922) e Modernismo (1922 – atualmente).

- Romantismo no Brasil Séc. XIX - 1836-1881.

O Romantismo no Brasil teve como marco da sua fundação a publicação do livro de poemas "Suspiros poéticos e saudades", de Domingos José Gonçalves de Magalhães, em 1836. Nos primórdios dessa fase literária, 1833, um grupo de jovens estudantes brasileiros, sob a orientação de Gonçalves Magalhães e de Manuel de Araújo Porto Alegre, inicia um processo de renovação das letras, influenciados por Almeida Garret e pela leitura dos românticos franceses. Em 1836, em Paris o mesmo grupo de brasileiros funda a Revista brasiliense de ciências, letras e artes, cujos dois primeiros números traziam como epígrafe: "Tudo pelo Brasil e para o Brasil". Ainda no mesmo ano, no Brasil (momento histórico em que ocorre o Romantismo, 14 anos após a sua Independência ) esse movimento é visível pela valorização do nacionalismo e da liberdade, sentimentos que se ajustavam ao espírito de um país que acabava de se tornar uma nação rompendo com o domínio colonial.

Dos anos de 1823 a 1831, o Brasil viveu um período conturbado como reflexo do autoritarismo de D. Pedro I: a dissolução da Assembléia Constituinte; a Constituição outorgada; a Confederação do equador; a luta pelo trono português contra seu irmão D. Miguel; a acusação de ter mandado assassinar Líbero Badaró e, finalmente, a abdicação. Segue-se o período regencial e a maioridade prematura de Pedro II. É neste ambiente confuso e inseguro que surge o Romantismo brasileiro, carregado de lusofobia e, principalmente, de nacionalismo.

Assim é que, a primeira geração do Romantismo destaca-se na tentativa de diferenciar o movimento das origens européias e adaptá-lo, de maneira nacionalista, à natureza exótica e ao passado histórico brasileiros. A literatura brasileira surgiu a partir da ativitade literária incentivada pelo Descobrimento do Brasil durante o Século XVI. Bastante ligada, de princípio, à literatura metropolitana, ela foi ganhando independência com o tempo, especialmente durante o século XIX com os movimentos romântico e realista. Agora o painel histórico-literário brasileiro completo é esse: [começo da era colonial] Quinhentismo (1500 - 1601), Seiscentismo ou Barroco (1601 - 1768), Setecentismo ou Arcadismo (1768 - 1808) [fim da era colonial], Período de transição (1808 - 1836), [começo da era nacional] Romantismo (1836 - 1881), Realismo/Naturalismo (1881 - 1893), Simbolismo/Pré-Modernismo (1893 - 1922) e Modernismo (1922 – atualmente).

Gabriela de Paula Pessoa e Marcela Barreto.   9E

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