sexta-feira, 15 de junho de 2012

Comparar as poesias “Lembrança de morrer” e “O poeta moribundo” e comentar as diferenças que há entre elas no modo de encarar a morte.
  

 Na poesia ‘’Lembrança de morrer’’, o autor pede para que ninguém sofra com sua morte, que ninguém deixe de ficar alegre por causa da chegada de sua morte, e que deixa a vida como deixa o tédio e que só sentirá falta de certas coisas, como seu pai. E na poesia ‘’O poeta moribundo’’Álvares de Azevedo pede  para que eles aproveitem seu corpo já sem vida, e ele demonstra um certo medo da morte, e tenta parar esse medo.

 Gabriela Pessoa e Marcela Barreto     9E

Análise do poema "Idéias Íntimas"


O poema fala sobre a solidão que o autor sente na sua diária rotina e é nessa hora que o romantismo se mostra no poema, com sua dramaticidade e melancolismo na qual o autor vai relatando sua rotina. Por isso que o poema é considerado romantico.

Gabriela Pessoa e Marcela Barreto  9E

Antítese personificada


Antítese personificada


Antítese É a aproximação de palavras ou expressões que exprimem idéias contrárias, adversas.

Personificação
É a atribuição de características humanas a seres não-humanos.

ou seja a  Antítese personificada é uma Antítese com características de personificação.
Beatriz Galieta e Beatriz Barreto 9e.

texto humorístico e texto satírico

O texto humorístico fala com um humor leve e claro, já o texto satírico fala de uma maneira pesada, contraria e requer o certo conhecimento do tema abordado e por não ser muito claro nem todos entendem.  Beatriz Galieta e Beatriz Barreto 9e.


O poema "Lembrança de Morrer"fala da morte com o sentimento de dor e perda, fala da alma e dos desejos de amor que nunca poderão ser realizados e "O Poeta Moribundo" fala da morte com o asp´pecto físico, coisas ruins que acontecem com nosso corpo quando morremos, como algo natural , sem dor sem sofrimento.
 Beatriz Galieta e Beatriz Barreto 9e.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Fagundes Varela, Casimiro de Abreu e Junqueira Freire.

Um exemplo de obra de Fagundes Varela : 

Cântico do Calvário 

Eras na vida a pomba predileta
Que sobre um mar de angústias conduzia
O ramo da esperança. — Eras a estrela
Que entre as névoas do inverno cintilava
Apontando o caminho ao pegureiro.
Eras a messe de um dourado estio.
Eras o idílio de um amor sublime.
Eras a glória, — a inspiração, — a pátria,
O povir de teu pai! — Ah! no entanto,
Pomba, — varou-te a flecha do destino!
Astro, — engoliu-te o temporal do norte!
Teto, — caíste! — Crença, já não vives!

Correi, correi, ó lágrimas saudosas,
Legado acerbo da ventura extinta,
Dúbios archotes que a tremer clareiam
A lousa fria de um sonhar que é morto!
Correi! Um dia vos verei mais belas
Que os diamantes de Ofir e de Golgonda
Fulgurar na coroa de martírios
Que me circunda a fronte cismadora!
São mortos para mim da noite os fachos,
Mas Deus vos faz brilhar, lágrimas santas,
E à vossa luz caminharei nos ermos!
Estrelas do sofrer, — gotas de mágoa,
Brando orvalho do céu! — Sede benditas!
Ó filho de minh'alma! Última rosa
Que neste solo ingrato vicejava!
Minha esperança amargamente doce!
Quando as garças vierem do ocidente,
Buscando um novo clima onde pousarem,
Não mais te embalarei sobre os joelhos,
Nem de teus olhos no cerúleo brilho
Acharei um consolo a meus tormentos!
Não mais invocarei a musa errante

(...)

Ouço o tanger monótono dos sinos,
E cada vibração contar parece
As ilusões que murcham-se contigo!
Escuto em meio de confusas vozes,
Cheias de frases pueris, estultas,
O linho mortuário que retalham
Para envolver teu corpo! Vejo esparsas
Saudades e perpétuas, — sinto o aroma
Do incenso das igrejas, — ouço os cantos
Dos ministros de Deus que mem repetem
Que não és mais da terra!... E choro embalde!...

Mas não! Tu dormes no infinito seio
Do Criador dos seres! Tu me falas
Na voz dos ventos, no chorar das aves
Talvez das ondas no respiro flébil!
Tu me contemplas lá do céu, quem sabe,
No vulto solitário de uma estrela.
E são teus raios que meu estro aquecem!
Pois bem! Mostra-me as voltas do caminho!
Brilha e fulgura no azulado manto,
Mas não te arrojes, lágrima da noite
Nas ondas nebulosas do ocidente!
Brilha e fulgura! Quando a morte fria
Sobre mim sacudir o pó das asas,
Escada de Jacó serão teus raios
Por onde asinha subirá minh'alma.

Um exemplo da obra de Casimiro de Abreu:
 Sonhando
Um dia, oh linda, embalada
Ao canto do gondoleiro,
Adormeceste inocente
No teu delírio primeiro,
- Por leito o berço das ondas,
Meu colo por travesseiro!

Eu, pensativo, cismava
Nalgum remoto desgosto,
Avivado na tristeza
Que a tarde tem, ao sol-posto,
E ora mirava as nuvens,
Ora fitava teu rosto.

Sonhavas então, querida,
E presa de vago anseio
Debaixo das roupas brancas
Senti bater o teu seio,
E meu nome num soluço
À flor dos lábios te veio!

Tremeste como a tulipa
Batida do vento frio...
Suspiraste como a folha
Da brisa ao doce cicio...
E abriste os olhos sorrindo
Às águas quietas do rio!

Depois - uma vez - sentados
Sob a copa do arvoredo,
Falei-te desse soluço
Que os lábios abriu-te a medo...
- Mas tu, fugindo, guardaste
Daquele sonho o segredo!...


Junqueira Freire

Soneto

Eu passava na vida errante e vago
Como o nauta perdido em noite escura,
Mas tu te ergueste peregrina e pura
Como o cisne inspirado em manso lago,

Beijava a onda, num soluço mago,
Das moles plumas a brilhante alvura,
E a voz ungida de eternal doçura
Roçava as nuvens em divino afago.

Vi-te; e nas chamas de fervor profundo
A teus pés afoguei a mocidade
Esqueci de mim, de Deus, do mundo ! ...

Mas ai! Cedo Fugiste ! ... da saudade,
Hoje te imploro desse amor tão fundo
Uma idéia, uma queixa, uma saudade!


O que essas poesias tem em comum com Álvares de Azevedo é que elas apresentam o romantismo bem ''clássico'' um exagero todo nesse amor e a mesma delicadeza de como Álvares de Azevedo escrevia.

Marcela Barreto e Gabriela Pessoa - 9 ano 'e'

Sátira e Textos humorísticos

 Sátira: É uma técnica literária ou artística que ridiculariza um determinado tema (indivíduos, organizações, estados), geralmente como forma de intervenção política ou outra, com o objectivo de provocar ou evitar uma mudança. O adjectivo satírico refere-se ao autor da sátira.

Textos humorísticos: São textos que fazem as pessoas rirem muito,contém muita ironia.

A grande diferença,é que os dois podem até ser engraçados,porém a sátira faz como se fosse uma crítica,a alguma coisa,já o texto humorístico só tem como ''função'' ser mesmo engraçado.


EXEMPLO DE SÁTIRA:
Um dos problemas que mais assolam o continente africano e não só é a intolerância étnica e tribal. Quantas guerras não assistimos por este mundo fora motivadas por esse tipo de prejuízos?
Daí que não admira que neste meu Moçambique democrático seja perigosíssimo propor um camarada duma dada etnia para dirigir o município de uma outra. Digo perigoso, porque sou muito susceptível e fico «em cacos» quando certos tipos põem-se a escrever coisas muito feias e ofensivas a meu respeito, do género «o senhor sofre de uma diarreia mental», insultos estes que, para um país cuja população é maioritariamente jovem, deveriam ser evitadas.
Por esse motivo, no meu partido, ao elegermos um cidadão da etnia macua para dirigir o município da cidade de Maputo, predominantemente de rongas, decidimos camuflar a sua proveniência étnica.
Entretanto, havia ainda um pequeno probleminha e cabia mim, o presidente do partido, anfitrião e fornecedor de chás, arranjar-lhe solução: o nosso candidato, de nome Januário José, como qualquer macua de raiz, trocava os «vs» pelos «fs», os «ds» pelos «ts», os «bs» pelos «ps», e por aí em diante. Por exemplo, enquanto que para nós «o dedo da Lila dói», para os macuas «o teto ta Lila tói». Mais: eles, na latrina, «tefecam», não fazem como nós.
Felizmente, o meu cérebro é exactamente o antónimo do dos outros políticos, ou seja, não serve apenas para plantar cabelo, mas também para me ajudar nos momentos efervescentes; por isso lá consegui segregar uma solução: durante uma semana, submeti o meu camarada a aulas de 24 horas cada uma, ensinando-lhe sobre as diferenças entre o «b» e o «p» e etc., procurando sobretudo persuadir-lhe que os portugueses não se tinham enganado na escolha dos sons para aquelas consoantes. Após incansável trabalho, achei-o finalmente apto a fazer um ensaio de discurso perante os restantes dignitários do meu partido.
Só que, como nos ensina o Fidel Castro, neste mundo não podemos confiar nem na nossa própria sombra: Januário José envergonhou-me maningue: se já não dizia «tefecar»; fazia uma espécie de vice-versa: «devegar». Ou então: «vamos ganhar aos vilhos da buda!».
Tive pois que mudar de «medodologia», quero dizer, metodologia. Em vez de lhe gritar «burro» passei a dizer «bpurro», isto é, misturando os sons. O método funcionou em pleno, e ao fim de algum tempo, o tipo já conseguia falar decentemente.
Mas, se é verdade que cada homem tem na terra sua cruz para carregar, não será menos verdade que a mim cabia uma bem pesada. Imaginem vocês a minha desilusão quando no dia em que o íamos inscrever – e ao partido – na Comissão Nacional de Eleições, ao pedi-lo para assinar aquela papelada toda, descobri que o problema lhe tinha passado para as mãos. Onde já se viu alguém chamar-se «Xanuário Xossé»? Nem os aborígenes têm nomes desses!
Tive então que recorrer à minha maior virtude: a paciência. Sim, sou um tipo paciente eu, inclusive sou capaz de ficar anos e anos sem pagar uma dívida. Por isso, continuei a ministrar-lhe as lições, Só  mudei de conteúdo da lição: desta vez, dei-lhe umas aulas práticas sobre como os homens respiravam antes do oxigénio ser descoberto.
Vimo-nos, entretanto, na contingência de, à última hora, lançar um candidato de proveniência étnica ronga como nosso candidato municipal, apesar do facto, unanimemente aceite como verídico, de que os seus profundos conhecimentos de administração circunscrevem-se apenas à contabilidade dos copos de cerveja. Incrível: o tipo ainda hoje se lembra de quantos copos bebeu na manhã do dia nove de Fevereiro de 1964, uma data sem registo especial no calendário histórico do país.



EXEMPLO DE TEXTOS HUMORÍSTICOS (exemplo a piada):
Joãozinho botou uma placa na porta de casa dizendo “CUIDADO COM O CÃO”.
Aí a mãe dele viu e disse:
- Meu filho, por que você está colocando esta placa se o nosso cão é tão pequeno?
Joãozinho respondeu:
- Ora mãe, por isso mesmo: para ninguém pisar nele.


(Tira):









Gabriela Pessoa e Marcela Barreto   9E